Viagem Chapada Diamantina – Dia 13 – 07/01/2015

13º Dia – 07/01/15 – Vale do Pati/BA-BR (Dia 05 – caminhada 13,8km + deslocamento carro 203km / Ladeira do Império / Poço Azul / Andaraí / Lençóis/BA)

O dia começou bem cedo, para evitar o calor na Ladeira do Império e na chegada a Andaraí/BA-BR, e possibilitar a visita ao Poço Azul.

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A caminhada começou às 6:30h partindo da casa de Sr. Eduardo, depois do café da manhã. Durante a noite choveu e o dia começou fechado.

Cruzamos o Rio Pati pela última vez e encontramos os primeiros metros com o calçamento da Ladeira do Império, às 7:05h. Esta estrada era a rota para escoar as riquezas desta região.

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A “ladeira” era o maior desfio no dia, pois partimos de 670m (nível do mar) e chegamos a quase 1100m, em pouco mais 3km. Neste trecho passamos por um pouco de chuva.

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No alto da Ladeira do Império (8:40h) tem-se uma vista belíssima da região. E já estávamos ficando com saudade do Vale do Pati. Pena não estar com o tempo limpo.

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Fizemos uma pausa para lanche, às 9:48h, ao som de Pablo e sua sofrência, “porque homem não chora…”

Seguimos para Andaraí/BA, na maior parte em descida. O terreno era um pouco irregular e muito pedregoso. Retornamos a civilização ao meio dia, sob um sol bem forte.

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Quase cai numa escadaria que não havia visto, pois estava fotografando e caminhando ao mesmo. Imagine a cena cômica, cadê o Luiz?!.

Reencontramos o Rafael, que estava nos esperando de carro, para seguirmos para o Poço Azul.

Almoçamos no receptivo do Poço Azul, eram 13:50h. Esperamos pela nossa vez para entrar no poço.

Tirando o fato de terem muitos turistas e de comportamento “impróprio”. O Poço Azul é muito bonito e flutuar em suas águas é uma experiência bem interessante.

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Retornamos para Andaraí/BA às 17:10h. Nos despedimos do nosso novo amigo Marcelo. Já que Rafael o levaria até Igatu/BA, enquanto aguardaríamos em uma lanchonete.

Chegamos em Lençóis/BA já noite, quase às 20:00h. Tivemos um pequeno probleminha, já que fomos transferidos de pousada e teríamos que ficar no centro. Pegamos nossas coisas e “mudamos” de endereço. A maior desvantagem deste novo lugar, é que não havia garagem e a moto teve ficar ao relento, na rua!

Saímos para comer algo, falamos com a Roberta da agência de turismo e fim de mais um grande dia.

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Viagem Chapada Diamantina – Dia 12 – 06/01/2015

12º Dia – 06/01/15 – Vale do Pati/BA-BR (Dia 04 – caminhada 8,7km / Poço da Árvore / Rio Pati / Casa Sr. Eduardo)

 

Esse foi o dia mais tranquilo do passeio pelo Vale do Pati, foi uma caminhada leve e aproveitamos muito para brincar nas águas do Rio Pati.

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Da esquerda para direita… Eu (Luiz Paulo), Clenir, guia Hernandes, mulher do Jailson, sobrinho do Jailson, Jailson, Marcelo).

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Saímos da casa do sr. Jailson (Prefeitura) às 10:00h e fomos acompanhando ao fundo o Morro do Castelo.

Depois de 20min de caminhada, chegamos ao chamado Poço da Árvore, onde fizemos a primeira parada para banho.

Para entrar, a água estava um pouco fria, mas logo virou só curtição. Inclusive a Dona Clenir aproveitou e interagiu com o Rio Pati.

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Ficamos no Poço da Árvore por 1:50h. Aproveitamos ou não aproveitamos?! E seguimos nossa “difícil” tarefa do dia!

A trilha segue por uma mata fechada, onde avistamos um pequeno macaco na copa das árvores. Não temos notados muitos animais ao longo de todos esses dias na Chapada Diamantina, a não ser pequenos lagartos.

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Cruzamos o Rio Pati duas vezes uma por ponte e a outra por pedras no leito do rio ao lado de uma fantástica piscina natural. Local onde fizemos outra parada para mais um mergulho e para lanchar, era quase duas horas da tarde.

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Continuamos às 15:15h e 15min depois chegamos a casa de Sr. Eduardo, hoje administrada por seus herdeiros. Foi a casa mais simples que ficamos no Vale do Pati, não possuía nem geladeira (que vontade de uma cerveja bem geladinha!), mas fomos bem hospedados.

Como ainda era bem cedo, descemos ao leito do rio para aproveitar o final do dia. Eu e Clenir tomamos até banho de rio (sem shampoo para não prejudicar a natureza), foi bem legal! Outra coisa interessante eram os pequenos peixes que beliscavam a pele dos pés e das pernas.

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Enquanto aguardávamos o jantar, ficamos tomando vinho e conversando sobre a vida a luz do luar do Vale do Pati. A Clenir fez um convite ao Marcelo para nos visitar em Cascavel/PR, será que ele irá?

Depois do delicioso jantar, ficamos contando histórias e piadas de paulistas, cariocas, gaúchos, baianos, nordestinos e até argentinos (imagine o intercâmbio cultural).

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Viagem Chapada Diamantina – Dia 11 – 05/01/2015

11º Dia – 05/01/15 – Vale do Pati/BA-BR (Dia 03 – caminhada 22km / Cachoeirão por Cima e Prefeitura)

Acordei às 7:00h da manhã e estava chovendo, e como tudo é imprevisível em se tratando da natureza, o jeito era esperar.

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Iniciamos a trilha às 9:15h com o céu já aberto. Eu não estava no melhor dos meus dias. Estava bem indisposto e a mochila estava bem pesada! Precisei de ajuda e a Clenir revezou comigo a árdua tarefa.

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A primeira parte da trilha de 9,3km partindo da casa de Sr. Wilson até o Cachoeirão é a mais difícil. São 4km na maior parte subindo até chegar ao terreno plano dos Gerais do Rio Preto. Neste caminho passamos por um pequeno rio e encontramos Jailson, o responsável por cuidar da Prefeitura e onde ficaríamos no final do dia.

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Chegamos ao primeiro mirante do Cachoeirão por volta do meio-dia. A cachoeira em si não estava volumosa, devido a quantidade de chuva da época, mas a vista (para variar) é incrível.

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Fomos ao outro mirante e paramos para fazer um lanche.

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Retornamos (13:30h) pela mesma trilha até a casa de Sr. Wilson, onde chegamos às 16:20h.

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Fizemos uma pequena pausa e seguimos para Prefeitura(18:00h), onde nos hospedaríamos naquela noite.

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No jantar a Clenir teve um pequeno problema com o coentro, quase toda a comida estava com este tempero, e ela não gosta e passa mal com ele.

Antes de dormir sentamos na varanda da Prefeitura, e tomamos um pouco de vinho a luz do luar.

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Viagem Chapada Diamantina – Dia 10 – 04/01/2015

10º Dia – 04/01/15 – Vale do Pati/BA-BR (Dia 02 – caminhada 14,5km / Morro do Castelo e Cachoeira dos Funis)

 

Durante a noite choveu um pouco o que me deixou um pouco apreensivo, será que vai ser possível conhecer o Morro do Castelo?

No início da manhã ainda chuviscava um pouco e o tempo estava fechado.

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Fomos tomar café da manhã às 8:00h. A mesa estava muito bem servida, como boa variedade.

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Pouco a pouco o tempo estava dando sinais de melhora, e às 8:42h iniciamos a trilha até o Morro do Castelo.

Em princípio por um terreno plano, cruzamos o Rio Pati e começamos a nossa pequena escalada.

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Até alcançar o primeiro mirante tivemos que vencer 300m de desnível em quase 2km de caminhada, passando por uma pequena floresta com muitas árvores e uma pequena fonte de água fresca. No Mirante Baixo se tem uma bela vista do Pati de Baixo.

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Ramela de Cadela…

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Morro Branco visto do mirante baixo do Morro do Castelo…

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Continuando tivemos que vencer outros 100m de desnível em pouco mais de 30min. para chegar a entrada da Gruta do Morro do Castelo às 11:35h.

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O interior da gruta corta o Morro do Castelo e chega-se a seu lado oposto com uma vista espetacular para o Vale do Calixto.

I6D_6212 I6D_6213I6D_6227 I6D_6229 I6D_6232I6D_6241Neste lugar há um ponto tradicional para a fotografia. Os mais corajosos (no nosso grupo só a Clenir) podem subir na ponta de uma pedra, ficarem de pé e tirarem a “foto”.

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Fizemos uma pausa para o lanche às 12:10h e seguimos.

Depois de algum esforço, chegamos às 13:00h ao Mirante Alto do Morro do Castelo que está a 1380msnm. A vista é incrível do Morro Branco, da Cachoeira e do Vale do Calixto, e do Gerais do Vieira.

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Ficamos por ali apreciando esta fantástica obra da natureza e regressamos para a casa de Sr. Wilson (15:00h).

Deixamos as mochilas por ali e seguimos para a Cachoeira das Bananeiras e Dos Funis, a uns 3km dali.

Marcelo e o guia Hernandes entraram na água um pouco fria do Rio Pati. Eu e Clenir ficamos observando o pessoal que se divertiam na queda da cachoeira.

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Cachoeira das Bananeiras…

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Cachoeira dos Funis…

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Na volta ocorreu uma cena muito engraçada. O guia seguia na frente e o Marcelo parou hesitando em passar sobre algumas pedras para atravessar o rio.

Então Marcelo perguntou como deveria fazer. Prontamente a Clenir falou apontando pedra a pedra o caminho. Ele ainda indagou. Como!? Ela simplesmente saiu pulando, colocando em prática sua tática, exatamente conforme havia dito. Eu olhei para o Marcelo e caímos na risada, pela simplicidade da ação.

Novamente na casa de Sr. Wilson às 16:12h. Tomamos banho e esperamos o jantar.

Ao terminar o jantar conhecemos Mariana, uma moça de Salvador, que estava querendo desistir das trilhas, alugar uma mula e retornar para a civilização. Tentamos convencê-la a não fazer isso e aproveitar a oportunidade que tinha (quantas pessoas não queriam estar ali? Ou sonham em estar ali?)

Viagem Chapada Diamantina – Dia 09 – 03/01/2015

9º Dia – 03/01/15 – Vale do Pati/BA-BR (Dia 01 – deslocamento carro 90km + caminhada 12,8km)

 

Hoje seria o grande dia, o início da Trilha do Pati, considerada umas das mais bela do Brasil e do mundo. Optamos pelo roteiro com 4 dias.

Nas mochilas levamos o seguinte:

Eu / Luiz Paulo:

  • 3 camisetas manga curta
  • 1 camiseta manga longa
  • 1 shorts
  • 1 calça agasalho
  • 1 blusa agasalho
  • 1 par de chinelo
  • 1 par tênis
  • 3 pares meias
  • 1 chapéu
  • roupas íntimas
  • 1 sunga
  • 1 câmera Canon 6D + lente 24-105mm (pesado)
  • 2 baterias reservas Canon 6D e carregador
  • 1 bateria reserva SX510 e carregador
  • 3 cartões memórias 8Gb SD
  • 1 gps
  • 10 pilhas AA (gps)
  • 1 kit lanche (fornecido pela agência)
  • 2l de água (fornecido pela agência)
  • 1 kit cuidados pessoais (bucha, sabonete, escova e pasta dental, papel higiênico, …)
  • 1 bastão caminhada
  • 1 tolha de rosto

Clenir:

  • 3 camisetas manga curta
  • 1 camiseta manga longa
  • 3 shorts
  • 1 blusa agasalho
  • 1 par de chinelo
  • 1 par tênis
  • 3 pares meias
  • 1 chapéu
  • roupas íntimas
  • 1 camera Canon SX510
  • 1 kit lanche (fornecido pela agência)
  • 1 bastão caminhada
  • 1 tolha de rosto

Por volta das 8:00h da manhã (horário local) o pessoal veio até a pousada e nos levaram à agência. Nos encontramos com o Marcelo e o guia Hernandes que seriam nossos companheiros de jornada.

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Seguimos para Guiné/BA-BR, onde paramos em um pequeno mercado para ir ao banheiro e comprar mais algo antes de iniciar a caminhada. Alguns quilômetros à frente e nossa carona nos deixaram no início da trilha à 90km de Lençóis/BA-BR.

Iniciamos a “Subida do Morro do Beco” às 11:15h da manhã, partimos de 1100m (nível do mar), percorremos 2km e vencemos os 270m de desnível em 1h. Paramos para fazer o primeiro lanche da trilha.

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Continuamos pelo Gerais do Rio Preto um terreno praticamente plano e com uma vegetação relativamente baixa, até chegarmos a uma piscina natural, o “Poço do Trecho” no Rio Preto (13:10h). Como estava bem quente era inevitável não cair na água. Ficamos por ali quase uma hora e seguimos nossa caminhada.

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Pouco a frente cruzamos por uma cerca de pedra e chegamos a um fantástico mirante para o Vale do Pai, com destaque para os Morros Branco e do Castelo.

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Marcelo (esquerda), Clenir (centro) e guia Hernandes (direita)…

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Descemos pela “Pirambeira”, fizemos pequena pausa e partimos para o último desnível antes de chegar a casa de Senhor Wilson.

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Neste ponto observamos como uma planta que não é endêmica (que não é da região) pode causar um grande impacto na flora local. Em muitos pontos uma espécie está tomando conta do local e não deixa que outras plantas cresçam, matando inclusive plantas maiores. Isso é uma preocupação das entidades ambientais do Parque Nacional.

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Chegamos a casa do Sr.Wilson às 17:30h. Eu e Clenir ficamos alojados num quarto de casal bem simples. A iluminação era a vela, o piso de chão batido e ao lado o banheiro sem água quente.

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Lua saindo do Morro do Castelo… (show)

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Os anfitriões: Sr. Wilson e Dona Maria…

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Outros grupos se juntaram a nós no jantar. A comida era simples, mas muito variada e ótimo.

Nos recolhemos e fomos descansar para o dia seguinte.

Gráfico da Elevação do Terreno do 1º Dia da Trilha do Pati (Guiné a Casa de Sr. Wilson):

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Viagem Chapada Diamantina – Dia 08 – 02/01/2015

8º Dia – 02/01/15 – Lençóis/BA-BR

O dia de hoje estava reservado para descansar para a Trilha do Pati, que se iniciaria no dia seguinte.

Resolvemos conhecer o Parque Municipal da Muritiba, um passeio leve e tranquilo.

Fomos caminhando até o Parque e na entrada contratamos o serviço do guia Aman.

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Que nos conduziu até a Cachoeirinha…

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Cachoeira Primavera, …

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Poço Halley, …

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e Salão de Areia.

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O passei começou as 9:00h e durou aproximadamente 1h, já que não paramos para tomar banho. Voltamos para a pousada.

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No horário do almoço saímos um pouco de moto, para matar saudade e almoçar. Paramos no receptivo do Rio Mucugezinho e ali nos servimos com uma saborosa refeição.

Percorremos alguns quilômetros a oeste na rodovia BR-242 e paramos no monumento “Centro Geodésico da Bahia”.

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Seguindo pela mesmo rodovia contornamos o especial Morro do Pai Ignácio e fomos até a “curva do Camelo”, onde se tem uma vista privilegia do Morro do Camelo.

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Voltamos para Lençóis/BA-BR, abasteci a moto, lubrifiquei a corrente e a deixei preparada para seguir viagem na volta do Vale do Pati.

Passeamos um pouco pelo centro da cidade, fomos a agência para receber as últimas informações referentes ao passeio do dia seguinte. Compramos alguns itens para completar a lista de exigências e voltamos para a pousada para preparar a mochilas.

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Viagem Chapada Diamantina – Dia 07 – 01/01/2015

7º Dia – 01/01/15 – Lençóis/BA-BR

Contratamos novamente os serviços da agência Volta ao Parque, e no dia hoje faríamos o passeio até a Cachoeira do Mosquito e Serra das Paridas.

Por volta das 9:30h Rafael, o mesmo guia do dia anterior, chegou a pousada acompanhado do casal de Recife-PE, Ricardo e Edite, que seriam nossos companheiros no dia.

Fomos direto para a Cachoeira do Mosquito, uma bela queda encravada na mata.

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Há vários pontos de banho. A água em tom marrom, devido a material orgânico, estava levemente fria, mas devido ao calor estava muito agradável.

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Uma experiência incrível foi ficar num ponto abaixo da queda, ao lado da parede de água.

Fizemos um lanche o kit fornecido pela agência.

Voltamos para o carro, passamos por um mirante para a Cachoeira e seguimos para a Serra das Paridas.

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A estrada de acesso tanto para a cachoeira como para a serra é na maior parte em terra, com pontos com bancos de areia solta e buracos.

O acesso a Serra das Paridas, é restrito com porteira e cadeado, e o guia tem que possuir curso específico sobre arqueologia. Nosso guia tinha as chaves e fomos ao receptivo.

Lá não havia nenhum funcionário naquele momento.

No receptivo tem uma grande mangabeira. E segundo consta foram os coletores de mangaba que descobriram as pedras riscadas em 2005.

Mangaba:

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Começamos nosso passeio pelas rochas com pinturas rupestres, acompanhados pelo gato Bruno.I6D_4933I6D_4961 I6D_4978 I6D_4996 I6D_4999 I6D_5000 I6D_5006 IMA_7020 I6D_5024 I6D_5025 I6D_5029

Suicida?

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Peixe:

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ET:

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Este é apenas um dos treze sítios com pinturas. Este está aberto ao público e outros aguardam estudo e liberação do IBAMA.

Retornamos a Lençóis/BA-BR, às 16:40h, foi um passeio bem tranquilo.

A noite demos uma volta pela cidade, jantamos e fomos descansar.

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Viagem Chapada Diamantina – Dia 06 – 31/12/2014

6º Dia – 31/12/14 – Lençóis/BA-BR

Último dia do ano e desta vez daríamos um descanso merecido para a Lis, não sairíamos de moto. Contratamos o passeio pela agência Volta ao Parque, que no roteiro incluía o Poço do Diabo (Rio Mucugezinho), Gruta da Torrinha (roteiro completo) e Morro do Pai Inácio.

O nosso guia do dia foi o Rafael, que passou na pousada e fomos a outra para buscar um casal muito simpático de Gandu/BA, o Marcelo e a Camile.

Percorremos desde Lençóis/BA-BR 20km até encontramos o receptivo do Rio Mucugezinho (Mucuge é um fruto nativa da região) às margens da rodovia BR-242. Seguimos por uma trilha de 25 min. ao lado do Rio Mucugezinho até encontrarmos o Poço do Diabo, repleto de turistas nadando, fazendo tirolesa ou rapel.

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Tivemos um bom tempo para entrarmos na água (exceto a Clenir) e brincar um pouco por ali. Inclusive tempo suficiente para cair um tombo nas pedras escorregadias e quase me machucar bem sério.

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De volta a estrada às 11:10h seguimos pela rodovia BR-242 até o acesso a Iraquara/BA-BR pela rodovia asfaltada BA-122. Percorremos um pequeno trecho de estrada de chão e chegamos ao receptivo da Gruta da Lapa Doce, onde paramos para almoçar.

Ao lado do receptivo há um Umbuzeiro que segundo o guia Rafael, é o mais velho da Bahia.

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Chegamos a Gruta da Torrinha às 12:40h, tivemos algumas informações e percorremos com a guia Tamires os salões da gruta. No trajeto conhecemos várias formações com a famosa flor de aragonita (considera a única do mundo), agulhas, colunas, estalactites e estalagmites.

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Agulhas…

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Cortina…

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Cisne…

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Pé de Pato…

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Réplica do Morro do Pai Inacio…

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Gasparzinho…

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Flor de Aragonita…

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Findado o passeio de duas horas e vinte minutos voltamos e fomos para o Morro do Pai Inácio.

Paramos no estacionamento e subimos até o topo do Morro por uma trilha de 30min. Foi quando surpreendi a todos, pedi a mão da Clenir em casamento, com direito a aliança (que sofri para esconder dela a viagem toda). Foi muito legal ver principalmente a reação dela e dos outros. Ou seja, subimos namorados e voltamos noivos!

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– O que você tá fazendo?

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– Você quer casar comigo?

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– Isso é um sim?

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– Se ela não aceitar, eu pulo daqui!!!

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– Não é brincadeira, não?

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– É… ela aceitou!!!

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Esperamos o belo e famoso por do sol no Morro do Pai Inacio e retornamos para Lençóis/BA-BR para curtimos o Reveillon.

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Viagem Chapada Diamantina – Dia 05 – 30/12/2014

 5º Dia – 30/12/14 – Mucugê/BA-BR a Lençóis/BA-BR (170km)

 

Levantamos, ajeitamos as malas e fomos adiantar o café da manhã, era pouco mais de 7:00h da manhã (horário local).

Como o Zé quis se livrar de nós, nos levou, junto com outro hóspede, para uma trilha no fundo de sua hospedagem. Que seguia até a “boca do lagarto”.

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Retornamos a hospedagem, nos servimos com o delicioso café da manhã e ajeitamos os últimos detalhes antes de seguir.

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Eu e o Zé Pelo Mundo…

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Saímos de Mucugê/BA-BR às 8:30h e seguimos para Guiné-Vale do Capão, por uma estrada de chão e com alguns pontos com areia.

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Seguindo a dica do Zé, viramos a esquerda num posto de saúde em Guiné/BA-BR. Ao invés de seguir direto por uma estrada pouco utilizada, tomamos este desvio que segue pelo alto, ao lado da Chapada e passa por três pequenos povoados.

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Após o trevo de acesso ao Vale do Capão a estrada ficou ainda mais perigosa, com vários pontos com areia e com muitas oportunidades de cair.

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Chegamos ao Vale do Capão às 11:30h sob um sol escaldante.

Fui até a ACVP (Associação dos Condutores do Vale do Capão) para verificar como fazer o passeio até a Cachoeira da Fumaça. Neste dia eles estavam sem guias e se quiséssemos teríamos que ir sozinhos.

Tomamos um delicioso lanche no Terroá acompanhado de um café local, beiju de queijo coalho com tomate e cuscuz de coco com calda de jabuticaba.

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Começamos a trilha às 12:50h sob forte calor. A. primeira parte e a mais “penosa”, são de 1 a 1,5km subida íngreme (mas com as melhores paisagens), depois o restante do caminho segue em terrenos plano. Não tivemos dificuldade para nos localizarmos na trilha, como havia vários grupos ficava muito fácil identificar o caminho.

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Chegamos a maravilhosa Cachoeira da Fumaça com sua queda de 420m de altura (a 2ª maior do Brasil) depois de 1:30h de caminhada. Ficamos contemplando a paisagem por uns 45min.

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Retornamos para o Vale do Capão às 16:40h.

Ajeitamos as coisas na moto, tomamos mais um suco e seguimos para Lençóis/BA-BR.

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Chegando a Lençóis/BA-BR, fomos a agência Volta ao Parque (http://www.vplencois.com.br/site/) e nos informaram o local da pousada. Na Pousada dos Mineiros nos deram outra opção com garagem e acabamos aceitando, só seria um pouco mais retirada.

Voltamos a agência e acertamos 50% do pacote dos passeios e do hotel. E contratamos o passeio para o dia seguinte, para fugirmos um pouco da moto.

Jantamos e retornamos para a hospedagem, e já reservamos uma estadia para o dia 07/01/2015, no fim da trilha do Vale do Pati que faríamos.

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Viagem Chapada Diamantina – Dia 04 – 29/12/2014

4º Dia – 29/12/14 – Mucugê/BA-BR (145km)

 

Começamos o dia muito bem, com um excelente café da manhã oferecido pela Pousada Refúgio na Serra, do Sr. José Ruben. Ele é conhecido como Zé Pelo Mundo, é um senhor muito simpático e cheio de histórias de suas viagens pelo mundo.

Desta vez saímos um pouco mais tarde (9:12h – local) já que o papo no café da manhã muito bom.

Fomos abastecer e seguimos para o Poço Encantado, a princípio por asfaltado e depois por uma estrada de chão relativamente boa.

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Tivemos um pouco de sorte, já que fomos encaixados num grupo que partiria na sequência.

O poço com tom azulado era muito bonito, o passeio foi de cerca de 30min.

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Às 11:50h (horário local) pegamos estrada e fomos para o Poço Azul, o sol estava bem forte e o céu limpo. A estrada estava um pouco pior com pontos arenosos.

Ao encontrarmos o rio Paraguaçu, deixamos a moto e atravessamos o rio num pequeno barco.

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Ao chegarmos ao receptivo, fomos informados que havia uma espera de 2,5horas e que a água estava em tom esverdeado. Acabamos desistindo de conhecer o Poço Azul.

Fomos ao restaurante da APA para almoçar uma simples e deliciosa comida caseira. No cardápio algumas comidas típicas dali, como o maxixe, palma (cactos), banana e mamão verde. Para beber, experimentei um suco de jaca (Eu gostei, a Clenir não).

Atravessamos novamente o rio, e seguimos para Igatu/BA-BR. O primeiro trecho em terra (onde quase caímos), o segundo de asfalto e depois de pedra.

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Conhecemos um casal de motoqueiros da região.

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Em Igatu/BA-BR, a Machu Picchu brasileira, conhecemos velhas ruínas de pedra do auge do ciclo do diamante.

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E depois a Mina do Brejo Verruga.

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Voltamos, já no fim da tarde, para Mucugê/BA-BR (no caminho quase dois tombos).

Fomos ao cemitério bizantino, que foi criado após um surto de cólera. Como as pessoas não podiam ser enterradas na igreja, as lápides foram construídas no formato de uma.

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Abastecemos a moto e voltamos para a pousada.

Passeamos um pouco pela cidade, fizemos um lanche e voltamos para a pousada para tomar banho e descansar para o dia seguinte.

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